quinta-feira, 27 de maio de 2010

A BP não vai ficar abalada

“A BP não vai ficar abalada”
QUA , 26/5/2010

Ainda não se sabe quanto a petrolífera British Petroleum (BP), responsável por um dos maiores desastres ambientais da história dos Estados Unidos, terá de desembolsar para conter o óleo e limpar as águas do Golfo do México. Até agora, o cálculo é algo em torno de US$ 33 milhões ao dia. Isso só para fechar o buraco na rocha. Sem contar as indenizações. A empresa anunciou nesta semana que vai gastar mais US$ 500 milhões para financiar pesquisas sobre os efeitos ambientais do vazamento. “Do ponto de vista financeiro, a BP não vai ter problemas”, afirma Gabriel Alves da Costa Lima, pesquisador do Centro de Estudos do Petróleo da Unicamp. “O fluxo de caixa da empresa suporta tranquilamente. Ela é grande demais para ficar abalada.”

A indústria do petróleo, uma das maiores do mundo, acumula um volume de negócios um tanto avantajado. Uma comparação entre dois episódios dá conta de sua grandeza. A Exxon Mobil, dona do navio americano Exxon Valdez que trombou num recife do Alasca e derramou uma quantidade de óleo sem precedentes, gastou cerca de US$ 10 bilhões depois da tragédia só com indenizações. E ainda não acabou. A companhia continua sofrendo processos. Detalhe: a maior empresa aérea do mundo não vale um terço dessa cifra. Em maio passado, nasceu nos Estados Unidos um gigante da aviação, formado a partir da fusão da United Airlines e da Continental. A negociação gira em torno de US$ 3 bilhões.

Até agora, a BP parece não ter sido tão castigada pelo mercado financeiro devido ao acidente. A despeito da queda de suas ações em 25% em um mês, a empresa não foi a única a sofrer com o mau desempenho dos papeis. “Quedas de preço de petróleo ocorrem em virtude de redução na demanda”, diz Lima. “Com a crise econômica na Europa, aliada à lenta recuperação americana, não se espera grandes aumentos na demanda no curto prazo.”

Época – Como o mercado financeiro está reagindo ao vazamento?

Gabriel Alves da Costa Lima – O preço das ações da BP sofreu queda de U$ 60 (em 20 de abril) para U$ 45 (em 19 de maio). Houve também queda no preço das ações de outras empresas. No caso da Exxon, os papeis variaram de US$ 68,70 para U$ 64,05. As ações da Petrobras passaram de U$ 43,59 para U$ 37,74. Para o mesmo período, houve uma queda no preço do petróleo em torno de 16%. Quedas de preço de petróleo ocorrem em virtude de redução na demanda. Como atualmente há uma crise econômica na Europa, aliada à lenta recuperação americana, não se espera grandes aumentos na demanda de petróleo no curto prazo. Ao que parece, a queda do preço do petróleo foi causada pela incerteza com a crise. Esta, por sua vez, foi a responsável pela queda no preço das ações.

Época – Então o acidente não é o responsável pela queda das ações da BP?

Lima – No caso específico da BP, o acidente de vazamento de óleo pode ter contribuído, mas seguramente o principal fator para a queda das ações tem sido, até o momento, o preço do petróleo.

Época – O que deve mudar daqui em diante?

Lima – Pode ocorrer alteração nas agências reguladoras. Elas devem aumentar o nível de exigência com itens de segurança. E também na estrutura necessária para conter vazamentos de óleo. Do lado das empresas, seguramente vai haver uma maior preocupação em desenvolver tecnologias que evitem problemas semelhantes. No entanto, há sempre o risco de existirem eventos desconhecidos que podem causar acidentes.

Época – Quanto custa remediar um acidente como este?

Lima – Até agora, sabe-se que o custo da contenção do óleo derramado chega a US$ 33 milhões ao dia. O custo final da remediação depende de alguns fatores: decisão da agência americana, número de pessoas atingidas na costa e ações judiciais. Se o óleo não se mover para as praias, o custo poderá ser mais baixo e vai depender principalmente da decisão da Agência Americana de aplicar multas. No caso de atingir a costa, certamente haverá centenas ou mesmo milhares de processos para reparação de perdas. Neste caso, os gastos sobem. Alguns analistas falam em U$ 22 bilhões.

Época – Na sua opinião, as agências reguladoras vão ficar mais restritivas?

Lima – Isso depende do resultado da investigação. E se vai ser possível realmente conhecer as causas. Caso fique provado que as causas do acidentes poderiam ter ser evitadas, certamente haverá mais exigências de inspeções, testes, entre outros por parte das agências. Em caso contrário, não penso que algo venha a mudar.

Época – Como isso impacta as empresas?

Lima – Isso também depende das causas do acidente. Suponhamos que seja erro humano. Assim, a conseqüência seria investir em treinamento, automatização, redundâncias, etc. Mas, caso as causas não pudessem ser previstas ou evitadas, possivelmente haverá mais investimentos em tecnologia para buscar ações que possam evitar as causas destes acidentes.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Proliferação de cruzeiros faz crescer preocupação com impacto ambiental

O Estado de S.Paulo

16 de maio de 2010

Ambiente. Verdadeiras cidades flutuantes, esses navios - que recebem, em média, 2 mil pessoas cada um - produzem grandes volumes de lixo, esgoto e emissões de gases-estufa. Viagens pelo País aumentaram 66% nesta temporada em relação à anterior.
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A proliferação dos cruzeiros na costa brasileira, comemorada pelos municípios que recebem mais visitantes e pela indústria do turismo, traz também preocupação sobre o impacto ambiental dos navios. Verdadeiras cidades flutuantes, as embarcações produzem grandes volumes de lixo, esgoto e de emissões de gases de efeito estufa - a eletricidade usada a bordo geralmente é produzida por motores a diesel.

Na temporada 2009/2010, encerrada neste mês, a estimativa é que quase 900 mil passageiros viajaram em cruzeiros no País - 66% a mais do que no período anterior, iniciado em outubro de 2008 e concluído em maio de 2009. No total, 18 navios atracaram nos portos brasileiros. Em média, cada um tem 2 mil passageiros a bordo.

Todo o lixo orgânico produzido durante a viagem é lançado ao mar, de acordo com aconvenção da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês). Segundo a regra, esse tipo de lixo pode ser descartado no oceano, desde que a uma distância de 12 milhas náuticas - cerca de 22 quilômetros - da costa. A mesma convenção autoriza o lançamento de esgoto no mar, mas com tratamento prévio.

A própria Associação Brasileira dos Cruzeiros Marítimos (Abremar) diz não possuir “dados sobre a quantidade de resíduos produzidos pelos cruzeiros”. No entanto, o Instituto EcoBrasil, organização voltada ao turismo sustentável, compilou informações a respeito.

A ONG estima que são produzidos 950 mil litros de esgoto humano e gerados o equivalente a duas piscinas olímpicas de águas cinza (provenientes de pias e chuveiros) por semana num navio de grande porte. Além disso, a operação de cruzeiros traz o risco de derramamento das chamadas águas de sentina (óleos, produtos químicos e solventes) no mar, o que pode prejudicar a vida marinha.

Outro problema trazido com os navios é o inchaço dos destinos turísticos, muitas vezes despreparados para lidar com um grande fluxo de pessoas. E nem sempre há grande retorno financeiro para as localidades. “Como os navios oferecem todas as refeições, em geral os passageiros fomentam um comércio de miudezas, compram souvenirs e sorvetes”, afirma Roberto Mourão, presidente da EcoBrasil.

Ecológicos. Grandes armadoras (as donas dos navios) que atuam no Brasil, como MSC Cruzeiros e Royal Caribbean, reconhecem que os navios trazem impactos ao ambiente, mas afirmam que a cada ano são implementadas novas tecnologias para amenizar a “pegada” ecológica das embarcações.

A MSC Cruzeiros, que possui seis navios em operação no País, adotou a norma internacional ISO 14.001, de gestão ambiental, para seus transatlânticos. “Para cuidar do lixo, temos a bordo incineradores, compactadores e trituradores. Parte dos resíduos volta aos portos e é encaminhado para reciclagem”, diz Adrian Ursilli, diretor comercial e de marketing da MSC Cruzeiros Brasil. Segundo o executivo, no ano passado foram recicladas 48 toneladas de latas de alumínio e 75 toneladas de óleo de cozinha seguiram para a produção de biodiesel. Ele não soube estimar a quantidade de lixo que cada passageiro produz diariamente.

Milton Sanches, diretor de cruzeiros da operadora de turismo CVC, afirma que um dos critérios observados pela empresa para a escolha de um navio é o atendimento às convenções internacionais. “Em alguns destinos mais sensíveis, como Fernando de Noronha, não se joga absolutamente nada no mar” diz.

Multas. Apesar de as empresas garantirem que se preocupam com a sustentabilidade, diversos navios receberam multas nos últimos anos por danos ambientais, como jogar ao mar águas sem tratamento e destruir corais. “Sabemos que precisamos melhorar cada dia mais no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável. O objetivo é que no futuro existam, sim, “navios ecológicos”. Hoje, porém, o trabalho das operadoras de cruzeiros já é exemplo de sustentabilidade”, diz Ricardo Amaral, presidente da Abremar e diretor da Royal Caribbean do Brasil. Segundo ele, as empresas “vivem do mar e atuam em prol de praias limpas, cidades litorâneas e oceanos saudáveis”.

MULTAS

Louis Cruises
Em 2007, empresa foi multada em 1,17 milhões de euros por poluir o mar com 450 toneladas de óleo.

Carnival Corporation
Pagou US$ 18 milhões em multas entre 1996 e 2001 por lançamento de óleo ao mar.

Royal Caribbean Cruises
Entre 1998 e 2000, foi multada por ter jogado ao mar águas poluídas e tóxicas.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Relatório WWI

Relatório do WWI-Worldwatch Institute (www.worldwatch.org.br) afirma que sociedades consumistas precisam passar por uma transformação cultural
State of the World(versão brasileira, Estado do Mundo 2010, será lançada em junho de 2010 em parceria do WWI com o Instituto Akatu e o ROTARY e disponibilizado pela imprensa nacional para download gratuito)

“Os seres humanos estão imersos em sistemas culturais, são moldados e restringidos por suas culturas, e em sua maioria agem somente dentro da realidade cultural das suas vidas. As normas, símbolos, valores e tradições culturais com que uma pessoa cresce se tornam ‘naturais’. Assim, pedir para as pessoas que vivem em culturas de consumo para reduzir seu consumo é equivalente a pedir que elas parem de respirar – podem fazer isso por um momento, mas depois, sufocantes, vão inspirar novamente”.

Esse é um trecho do primeiro capítulo do relatório State of the World 2010 – Transforming Cultures: From Consumerism to Sustainability (Estado do Mundo 2010 – Transformando Culturas: do consumismo à sustentabilidade), lançado pelo Worldwatch Institute, uma organização de pesquisa americana dedicada a temas do desenvolvimento sustentável. No relatório, o consumismo é definido como “uma orientação cultural que leva as pessoas a encontrar sentido, felicidade e aceitação por aquilo que consomem”. Em outras palavras, é muito difícil que as pessoas mudem seu comportamento em relação ao consumo, mas isso é absolutamente necessário. Na opinião de Erik Assadourian, diretor do projeto e autor do primeiro capítulo, “para prosperar no futuro, as sociedades humanas terão de mudar suas culturas para que a sustentabilidade se transforme na norma e o consumo excessivo, em tabu”.

Segundo dados do relatório, em 2006 as pessoas no mundo todo consumiram US$ 30,5 trilhões em bens e serviços, 28% a mais do que dez anos antes. Além das despesas com itens básicos, como comida e moradia, as pessoas gastam mais em bens de consumo conforme aumenta a renda. Somente em 2008, foram vendidos no mundo 68 milhões de veículos, 85 milhões de refrigeradores, 297 milhões de computadores e 1,2 bilhão de telefones celulares.

Para produzir tantos bens, é preciso usar cada vez mais recursos naturais. Entre 1950 e 2005, a produção de metais cresceu seis vezes, o consumo de petróleo subiu oito vezes e o de gás natural, 14 vezes. Atualmente, um europeu consome em média 43 quilos em recursos naturais diariamente – enquanto um americano consome 88 quilos, mais do que o próprio peso da maior parte da população.

Além de excessivo, o consumo é desigual. Em 2006, os 65 países com maior renda, em que o consumismo é dominante, foram responsáveis por 78% dos gastos mundiais em bens e serviços, mas contam com apenas 16% da população mundial. Somente os americanos, com 5% da população mundial, ficaram com uma fatia de 32% do consumo global. Se todos vivessem como os americanos, o planeta só comportaria uma população de 1,4 bilhão de pessoas. A pior notícia é quem nem mesmo um padrão de consumo médio, equivalente ao de países como Tailândia ou Jordânia, seria suficiente para atender igualmente os atuais 6,8 bilhões de habitantes do planeta.

Tamanha voracidade sobre os recursos naturais do planeta são evidentemente insustentáveis. “Os padrões culturais são a causa de uma convergência sem precedentes de problemas econômicos e sociais, incluindo a mudança do clima, uma epidemia de obesidade, um enorme declínio na biodiversidade, perda de terras agricultáveis e produção de resíduos tóxicos”, afirma Erik Assadourian. A conclusão do relatório não deixa dúvidas: sem uma mudança cultural que valorize a sustentabilidade e não o consumismo, não haverá esforços governamentais ou avanços tecnológicos capazes de salvar a humanidade dos riscos ambientais e de mudanças climáticas.


Jeffrey Sachs comenta como a crise pode mudar os rumos da economia mundial



Cerca de 1,4 bilhões de pessoas no mundo ainda vivem abaixo da linha da pobreza, sobrevivendo com menos de US$ 1,25 por dia. São exatamente essas populações as mais vulneráveis e que mais sofreram com a crise que se instalou na economia mundial desde 2009.

Nesse podcast do Social Innovation Conversations, o economista, professor da Universidade de Columbia e diretor do Instituto da Terra, Jeffrey Sachs, fala sobre como a crise global tem moldado as relações internacionais e influenciados os países a seguirem rumo a um desenvolvimento econômico sustentável.

O professor discorre ainda sobre o papel dos Estados Unidos neste cenário de mudanças econômicas e políticas pós-crise, o efeito da desaceleração econômica sobre os países mais pobres e a necessidade de recuperar a “bússola moral” no mundo dos negócios e das governanças.

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Ongs preparam cartilha sobre biodiversidade para educadores

http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/ongs-preparam-cartilha-sobre-biodiversidade-para/imagem

Fazer com que os educadores consigam estimular os alunos para a preservação e conservação da biodiversidade a partir de sugestões didáticas e lúdicas. Este é o objetivo de três ONGs que preparam o lançamento da cartilha Investigando a Biodiversidade: Guia de Apoio aos Educadores do Brasil.

O guia elaborado pela WWF-Brasil, Conservação Internacional e o Instituto Supereco é voltado para adolescentes de 11 a 14 anos, mas, segundo os responsáveis, as atividades podem ser adaptadas para grupos de crianças e até adultos.

Composto por 133 páginas, a cartilha reúne textos e atividades práticas, com ênfase na realidade brasileira. O guia estimula os estudantes a investigar, analisar e reconhecer a importância da biodiversidade, ao observar os serviços ambientais existentes e as espécies ameaçadas de extinção.

O guia para os educadores estará disponível a partir desta terça-feira (18) nos sites da Conservação Internacional, Instituto Supereco e WWF-Brasil.

No Brasil desde 1996, a WWF é ligada à entidade internacional de mesmo nome presente em 100 países. Criada em 1987, a Conservação Ambiental está presente no Brasil e em mais 43 nações. A brasileira Supereco foi criada em 1994 e desenvolve programas educativos, sociais e culturais na área de meio ambiente, em especial na Mata Atlântica.

terça-feira, 18 de maio de 2010

A IMPORTANCIA DO ROTARY PARA A SUSTENTABILIDADE DAS SOCIEDADES CONTEMPORANEAS

Rotary Club de Salvador Novo Centro e Alphaville

Terça-feira, 18 de maio de 2010.


Sustentabilidade é a palavra chave deste início de século. É tal qual a maravilha que de repente tornaria socialmente justo o lucro, convalidaria o capital, a tecnologia, o livre mercado e a livre iniciativa. Seria uma palavra arbitral e referencial virtual de tudo. E ainda criaria uma justificativa para o consumo desenfreado dos recursos naturais com base no pensamento de que “algum impacto é necessário e o crescimento é o modo de aliviá-lo”.


Ainda bem que existem outras acepções para o termo. Sustentabilidade, tal qual a perfeição é um desiderato e não uma solução concreta e visível, já experimentada com sucesso e, conseqüentemente, replicável. Não há benchmarks para perfeição, não há bench-marks para sustentabilidade e isto torna o conceito algo flexibilizado e pouco adamante, como desejariam alguns planejadores.


Muitos admitem que para alguma coisa ser sustentável seria preciso interromper o ciclo vicioso das perdas e que geram a insustentabilidade. Joseph Juran, um dos pais da qualidade total, admitia como um requisito de busca da qualidade a luta constante para eliminar as perdas e imperfeições. Seria isto uma visão negativista das coisas? Ou com o pé na visão realista, estaria esboçando o passo decisivo para a sustentabilidade econômica e social do Japão, depois de destruído pela Guerra Mundial?


Quais seriam os suportes, digamos assim, ou premissas, da sustentabilidade? Muitos. Cada autor inventa um novo. O mais comum é considerar: integridade ecológica respeitada, equidade social, viabilidade econômica, educação contínua e reavaliação comparativa dos resultados e novas previsões.

À equidade social se pode chagar com a capacitação para a inclusão. Algo tipo educação para a inovação. Aparentemente, sem inovação, a sustentabilidade é impossível de ser buscada. A viabilidade econômica é possível com o crescimento. Aumentando-se a escala e modernizando-se os fluxos a eficiência melhora e se reduz perdas e resíduos. A integridade ecológica é tida como possível ser mantida, desde que haja uma gestão participativa e cuidadosa.


De um modo geral, para o mundo ser sustentável será preciso continuar gerando riquezas cada vez maiores e mais bem distribuídas, mas no âmbito do CONHECIMENTO HUMANO. Este é o único recurso realmente renovável e cuja distribuição e o uso o faz crescer e, mesmo, impede sua degeneração. Neste sentido conhecimento é semelhante a VIDA, e INOVAÇÃO é uma ferramenta anti-entrópica. E para existir a inovação ela precisa ser acelerada por um processo de motivação e de capacitação das pessoas envolvidas, num patamar de qualidade melhor que o simples mercado livre poderia possibilitar pela simples oferta e procura. Mas como poderíamos separar o “capacitar” dos processos elementares do “viver”?


É isto que o Rotary nos pode trazer – ao estimular a AMIZADE e o COMPANHEIRISMO E O IDEAL DE SERVIR. O COMPANHEIRISMO ATIVO interligando melhor as pessoas e com o ideal de “servir antes de ser servido”, corrige-se a tendência naturalmente eutrófica da vida natural e se atenua o conceito de “sobrevivência dos mais fortes”. Transmuta-se a competição pela extração predatória de recursos naturais, para soluções concorrentes e menos perdulárias, digamos do tipo “ganha-ganho”.


Ainda que a conceituação de servir e de bem seja muito ampla e livre, Como disse, o Rotary é uma associação para SERVIR e gerar o BEM. Tal busca é uma grande desafio somente alcançável para os rotarianos se fortalecerem a AMIZADE e o COMPANHEIRISMO, sem dogmas, sempre enfatizando a ética no exercício das profissões e uma preocupação internalizada para com a COMUNIDADE.


No Brasil, além desta intenção o Rotary a isto se obriga, como entidade da Coletividade, pois o Artigo 225 da Constituição Federal assim determina, para a defesa do bem ambiental de uso comum do povo e essência de vida com qualidade. Não há outra opção para o Rotary, pois lhe cabe este dever de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações.


Numa escala mais universal, a Prova Quádrupla idealizada pelos rotarianos conduz a atitudes mais responsáveis para com o ambiente e a sociedade mundial. Mas será que sabemos o que é UMA VERDADE? Será que sabemos aferir o que é JUSTO para com todos os interessados? Quanto a criar boa vontade e novas amizades, podemos perceber e aferir isto no processo. Quanto a ser de interesse de todos os participantes podemos também verificar. De um modo geral utilizando-se a Prova Quádrupla antes de decidir dificilmente vamos causar danos significativos aos outros e ao meio ambiente.


Em seus objetivos o Rotary acena com alguns caminhos para a sustentabilidade com o ideal de SERVIR: 1. Amizade e companheirismo como se fosse uma grande rede de cooperação num sentido do bem servir e de melhor integra um ao outro, melhorando a eficiência e a eficácia global; 2. Com ética no exercício das profissões - nada precisa mais de ética profissional que a busca da sustentabilidade; 3. Comunidade internalizada em nossas ações – é ai que a equidade intra-geracional se mostra – “compaixão sendo uma forma de humanidade universal”. É também ai que outro princípio de sustentabilidade se mostra na prática - a equidade inter-geracional, na adoção de padrões de consumo mais prudentes. 4. A fraternidade, quarto objetivo, é algo mais difícil de universalizar ainda que seja crucial. Como admitir sustentabilidade num mundo de guerras e revoluções e em que ainda impera o autoritarismo.


No sentido da sustentabilidade pessoal dos rotarianos, analisarei o meu caso pessoal. Tenho tido sempre bons resultados ao aplicar os princípios e os ideais rotários, mas analisando nossa organização global e como um rotariano tenho uma visão crítica construtiva de a sociedade esperaria muito mais de nós do que estamos proporcionando a ela. A nossa entidade tem um assento na ONU e isto nos obrigaria a muito mais do que estamos conseguindo dar ao mundo.


Não podemos nos dar ao luxo de continuar sendo reativos a muitas coisas e apenas assistencialistas em outras. Ainda que o balanço anual de nossas ações não reflita tudo o que os rotarianos por si próprios contribuem por ai ao cumprirem seus papeis de cidadania.


Sem esquecermos de que muitos rotarianos concordam em que precisamos tornar nossa entidade mais palatável aos anseios do mundo atual.


Com efeito, sustentabilidade ambiental se propicia com inovação, aumento do trabalho humano nos fluxos e extensão da vida útil dos serviços e produtos. Parece tudo simples, mas não é. Inovar é muito mais que inventar ou replicar boas práticas. É preciso objetivar os serviços dos produtos, preferindo as economias tipo “lago” em vez das tradicionais economias tipo “rio” que objetivam a colheita de recursos rio acima e a distribuição de produtos e resíduos rio abaixo, nas palavras do professor suíço de riscos Walter Stahel. O ideal mesmo ser caminhar para a economia de performance, com o Estado fazendo seu papel ao cumprir sua Agenda 21, reduzindo a taxação do trabalho humano e lutando pelos Objetivos do Milênio.


Concluo abrindo para uma reflexão, caros amigos. Falamos de BEM SERVIR, falamos de VERDADE, falamos de AMIZADE e HUMANIDADE. Lembremos mais uma vez Lessing o pioneiro da nova literatura e das artes cênicas, também da filosofia alemã: “basta ser um ser humano”, permeiam as peças, a que corresponde o apelo “seja amigo”.


Apesar das diferenças entre as noções de possuir uma verdade e estar certo, estes dois pontos de vista têm algo em comum: os que assumem um ou outro não está preparados, em caso de conflito, para sacrificar seu ponto de vista à humanidade ou à amizade” – é nisto que nós Rotarianos, com o COMPANHEIRISMO, tentamos adotar uma atitude distinta do que seria o normal do homem e que prejudica o SER SENDO COM OS OUTROS E COM O AMBIENTE.


A tendência de acumular em detrimento dos outros e do meio está é uma outra tendência do homem, que nós também temos o dever de, pela ETICA PROFISSIONAL, sempre reorientar para atitudes mais equânimes intra e inter-geracionalmente falando.


Temos a obrigação, amigos de colocar o Rotary neste grande desafio da humanidade – permanecer sendo sustentável.


“Que cada um diga o que acha que é verdade, e que a própria verdade seja confiada a Deus!


O companheirismo deve ser visto como a anti-entropia dos processos sociais que poderiam levar os seres humanos em seu conjunto ao estado original de HUMUS, conforme reza a fábula do homem, mencionada por Heidegger na introdução de sua tese sobre “Ser e Tempo”.


O deidade Cura atravessava um rio, quando avistou uma bela peça de argila. Tomou-a. Moldou-a. A forma resultante era ainda mais bela. Passava por ali Júpiter. Chamou-o e lhe pediu que desse alma à peça. Júpiter logo o fez e também ficou surpreso. Quis nomear-lhe em sua homenagem. Logo depois Tellus (Terra) também teve sua atenção chamada e quis também dar seu nome à criatura. O conflito e os ciúmes entre as divindades cresceram. Optaram por confiar a saturno a arbitragem e assim decidiu ele: Cura que inventou e moldou cuidará da criatura enquanto ela viva for. Júpiter que lhe deu alma, receberá seu espírito depois que ela morrer. Mas a homenagem vai para V. Terra: a criatura de denominará HOMEM, pois homem é húmus e húmus é V. Terra.


Parece-me unanimidade o papel do Rotary para com a sustentabilidade das sociedades contemporâneas. O que nos desafia é o como pensar este papel e como colocá-lo ma prática, o melhor e o mais oportunamente possível.


Obrigado amigos

Encontro do Interact reúne mais de 600 jovens


Encontro do Interact reúne mais de 600 jovens
Mais de 600 jovens interactianos da região, entre 12 e 18 anos, participaram do 17º EDI (Encontro Distrital de Interact) evento organizado pelo Interact de Jales.

Mais de 600 jovens interactianos da região, entre 12 e 18 anos, participaram do 17º EDI (Encontro Distrital de Interact) evento organizado pelo Interact de Jales com apoio do Rotary Club de Jales e do distrito 4480, no Clube do Ypê, nos dias 01 e 02 de maio.
Com o tema ”Circo - Viver é uma Arte”, o encontro contou com gincanas, provas como “Caça ao Tesouro”, “Cabo de Guerra”, “Truco”, “Revezamento”, teve ainda concurso miss e mister e no final da noite boate. Na programação foram incluídos também café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar.
O evento teve como finalidade ajudar o Lar dos Velhinhos e Associação de Apoio à Criança e ao Adolescente de Jales. Quem conseguisse mais donativos vencia o 17º EDI Jales, além de contribuir com as entidades, um dos objetivos do evento foi fundamentar os conceitos de ética, prestatividade e promoção da paz.
O Interact é um dos programas mais bem-sucedidos do Rotary. São mais de 10.700 clubes em 109 países e regiões geográficas e quase 200.000 sócios.

domingo, 16 de maio de 2010

Indianos visitam CG para conhecer tecnologia de edificação

Programa de Estudos do Rotary Internacional Group Study Exchange - 13/05/2010 http://www.rotarydistrito4470.com.br

Indianos visitam CG para conhecer tecnologia de edificação

Profissionais liberais da Índia estão em Campo Grande parra trocar experiências em suas áreas de formação com campo-grandenses. O grupo de indianos Munish Saggar, Barsha Baishali, Sathya Debashish, Manish Pilliwar e Sowmya Raghubir integram o Programa de Estudos do Rotary Internacional Group Study Exchange e atuam nas áreas de biologia, contabilidade, educação infantil, arquitetura, engenharia civil e docência acadêmica. Os indianos esperam levar para o seu país informações sobre o modo de vida dos brasileiros no campo cultural, social e de trabalho. No final de semana, visitarão outras cidades do Estado e o Pantanal.

Entre diversas atividades programadas, o grupo participou em Campo Grande de uma visita técnica pelas principais ruas da cidade para conhecer as edificações históricas e os condomínios de apartamentos. Para obter mais detalhes sobre o processo de construção de edifícios residenciais e comerciais, o grupo esteve na Central de Apartamentos Decorados da Plaenge onde foram recepcionados pelos profissionais da construtora, entre eles arquitetos, engenheiros e consultores de negócios.

Acompanhados pelo rotaryano Paulo Eduardo Limberger, médico que participou do programa de intercâmbio, e do presidente do Rotary Pantanal, Paulo de Mattos Pinheiro, os indianos, após conhecerem a tecnologia de edificação, o processo de vendas e os detalhes dos empreendimentos entregues e em construção, foram até às obras do edíficio Le Corbusier para ver, na prática, as atividades desenvolvidas.

No canteiro de obras, atentos aos detalhes e às novidades de mercado na área da construção civil, os indianos fizeram diversos questionamentos sobre a arquitetura, os projetos, o amplo espaço reservado para as áreas de lazer e a tecnologia de edificações adotada nos prédios da Plaenge.

O arquiteto e engenheiro, Manish Pilliwar pela própria formação, mostrou-se bastante impressionado com o padrão de cores adotado pela construtora e se interessou pelos espaços destinados à prática de esporte, de ginástica e de bem-estar. Já a biológa Sowmya Raghubir, destacou a importância do meio ambiente nos empreendimentos da empresa. De acordo com o médico Paulo Limberger, o grupo levará para a Índia uma bagagem a mais, que é a experiência de vida em uma cultura bastante diferente da deles.

Governo quer fazer com que Copa de 2014 seja sustentável

Governo quer fazer com que Copa de 2014 seja sustentável

O Ministério do Esporte instalou hoje (11), em Brasília, a Câmara
Temática Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa de 2014,
a primeira das nove câmaras temáticas da Copa do Mundo de 2014.
Representantes de dez cidades-sede do evento, dos ministérios do Meio
Ambiente e do Esporte e de órgãos públicos se reuniram para iniciar os
trabalhos do grupo.
O objetivo é elaborar diretrizes sustentáveis para o evento e
enviá-las aos comitês. O secretário executivo do Ministério do Meio
Ambiente, José Machado, destacou a importância de o Brasil realizar
uma Copa do Mundo focada na sustentabilidade. “A Copa talvez seja o
maior evento mundial e, por isso, temos a oportunidade de mostrar ao
mundo quem é o Brasil de verdade na área ambiental”, afirmou.
Segundo o coordenador da Agenda de Meio Ambiente e Sustentabilidade da
Copa de 2014, Cláudio Langone, o evento vai proporcionar ao Brasil a
chance de divulgar a diversidade cultural e social do país. Na questão
ambiental, o coordenador destacou a promoção de produtos como os
biocombustíveis.
No próximo dia 28, a câmara temática pretende realizar sua primeira
oficina de trabalho, na qual serão discutidas ideias para que o
licenciamento das obras prioritárias saia dentro do prazo. Em agosto,
haverá um seminário sobre a agenda de sustentabilidade, que reunirá
especialistas ambientais brasileiros e estrangeiros.
A instalação das câmaras temáticas foi definida em reunião do Comitê
de Responsabilidade da Copa, em março.

Órgão da ONU convoca China a se preparar para uma economia de baixo carbono

Órgão da ONU convoca China a se preparar para uma economia de baixo carbono

O Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (Pnud) divulgou um
relatório alegando que a China não tem outra opção a não ser mudar
para um caminho de desenvolvimento de baixo carbono.
Intitulado “China e um futuro sustentável, em direção a uma economia e
sociedade de baixo carbono”, o relatório alerta que se o país não
lidar com as mudanças climáticas e a degradação ambiental, corre o
risco de reverter três décadas de avanços sociais e econômicos.
Para tal, a China deve estabelecer um esquema de limite e comércio de
emissões (cap and trade) a médio e longo prazo baseado na sua meta de
intensidade de carbono, alega o UNDP recomendando também sistemas
credíveis e robustos de contabilização das emissões de gases do efeito
estufa (GEEs).
A China está em um momento crítico onde o modelo de crescimento
business as usual não é suficiente para responder aos desafios e
pressões que emergem no país, comentou o coordenador residente da ONU
na China Khalid Malik.
O sucesso deste gigante asiático em avançar para uma economia de baixo
carbono tomará forma segundo os tipos de investimentos, escolhas
tecnológicas e decisões organizacionais que serão feitas no futuro
próximo, explica o relatório.
Com o crescimento das taxas de urbanização, o país precisará
introduzir e fazer valer padrões rígidos de eficiência energética,
reduzir as emissões de carbono no setor residencial e desenvolver
vigorosamente os transportes públicos de massa.
Os autores afirmam ainda que o modelo de baixo carbono pode trazer
riscos temporários como perda de postos de trabalho, aumento de preços
e déficit fiscal, porém que as vantagens incluem oportunidades de
empregos ‘verdes’ duradouras, maior competitividade tecnológica,
inovação, redução de riscos à saúde humana e proteção de ecossistemas
vitais.
O UNDP ainda sugere o fortalecimento da coordenação e integração de
políticas que lidam com a redução da pobreza, de GEEs e adaptação às
mudanças climáticas.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Quanto vale Irmã Dulce

Quanto vale Irmã Dulce?

Em recente estudo sobre valor das marcas realizado no Brasil pelo instituto Millward Brown a marca Petrobrás liderou a fila das mais valiosas do país com o valor de R$19,3 bilhões, seguida do Bradesco (R$ 14,8 bi), Itaú (R$ 13,3 bi), Banco do Brasil (R$ 11 bi), Natura (R$ 6 bi), Skol (R$ 5 bi), Brahma (R$ 2,5), Perdigão (R$ 2 bi), Casas Bahia (R$ 1,8 bi) e Sadia (R$ 1,6 bi). Enquanto o sistema de avaliação de marcas baseia-se no lucro das empresas e sua contribuição para os consumidores e investidores, cabe perguntar qual o valor da marca de uma instituição como as Obras Sociais Irmã Dulce – OSID, que gera lucro para a sociedade.

Qual será o valor da OSID que realiza 5 milhões de atendimentos por ano, em 15 núcleos e unidades externas, foca na educação e assistência social, administração de postos de saúde do município e hospitais do Estado, pesquisa científica e ensino médico? Em 2010 a OSID começa a avaliar o seu patrimônio imaterial. Quanto vale, por exemplo, a imagem de Irmã Dulce que pendurada nos lares e locais públicos ajuda a aliviar a agonia dos necessitados? E o conceito, respeitabilidade e renome da OSID, reconhecida como referência na área e apontada como modelo a ser seguido por instituições públicas e privadas?

Este é um desafio para especialistas internacionais na avaliação de marcas das maiores empresas do mundo, inclusive organizações do terceiro setor. A partir de 2010 a marca OSID terá um valor a ser apresentado para fundos de investimentos sócio-responsáveis, nacionais e internacionais, que buscam referências na área.

O Calpers, fundo de investimentos dos funcionários públicos da California, com ativos de US$217 bilhões, investe “fundos perdidos” no setor. A Melina and Bill Gates Foundation, que acaba de doar US$200 milhões para o Rotary Internacional, com o compromisso de captação pelo Rotary de 1 dólar para cada dólar doado para a erradicação da poliomielite no mundo, está entre as fundações que terá sua alma aquecida quando conhecer o trabalho da OSID. Nesta visão de contrapartida a obra de Irmã Dulce já antecipa há muitos anos os dólares que podem ser aqui investidos.

Na década de 40 a sua genialidade empreendedora a serviço dos mais carentes, construiu os cinemas Roma, Plataforma e São Caetano, como forma de gerar recursos para o crescimento da obra, indicando caminhos para os seus sucessores. Em 16/04/1950, o Anjo Bom da Bahia, hoje em processo final de beatificação no Vaticano, inaugurou um bandejão cobrando "2 tostões" aos operários da região da Calçada - como registra a lúcida memória de Asclepíades Pinelli primeiro funcionário da OSID, hoje com 88 anos. Na década de 60, Irmã Dulce foi produtora musical de Raul Seixas [Raulzito e seus Panteras] no Cine Roma; na mesma época, Roberto Carlos, mantenedor oculto da OSID, fez o primeiro show na Bahia.

Inspirada na fundadora, a OSID entra em campo para a Copa de 2014 visando garantir a vitória da população carente. Inovando, alinha-se aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, da ONU, articulando parcerias para realizar o inventário de carbono, privilegiando fontes limpas de energia, dando sua contribuição para a descarbonização do Planeta. Levantando o seu valor global dentro de novas técnicas de gestão internacional, incluindo marca, patrimônio imaterial e ativo intangível, moderniza-se para servir melhor, sem perder o foco inspirador da sua missão.

A World Health Organization - WHO (Organização Mundial de Saúde) incentiva instituições de referência a exportar sua expertise ao redor do globo. Numa perspectiva internacional, chancelada pela WHO, a OSID é potencialmente representativa do Brasil no exterior. Ao apresentar suas credenciais revela competência e criatividade dos brasileiros na construção de governança privada para atendimentos sociais de interesse público - um produto “Made in Brasil” que junta inteligência, seriedade e boa vontade para servir a sociedade.

Eduardo Athayde é diretor do WWI-Worldwatch Institute no Brasil. E-mail: eduardo@uma.org.br

ESSEN (ALEMANHA) - O desempenho de Brasil, Rússia, Índia e China, os conhecidos BRIC, tem merecido atenção da Siemens. Gigante mundial, a empresa alemã ressalta que Índia e China protagonizam as perspectivas de negócios dos grandes grupos empresariais globais... http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=1&id_noticia=326817

Estadão - Brasileiro faz sucesso na Irlanda com figurino ecológico... ...As anotações que fazia acabaram virando livro, publicado com o apoio do Rotary Internacional. "A Expressão Facial do Ator" foi o trampolim para que Rodrigues começasse sua carreira no exterior. Após a ajuda do Rotary, que divulgou a publicação em outros países, ele foi convidado para ir à Irlanda... http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,brasileiro-faz-sucesso-na-irlanda-com-figurino-ecologico,547985,0.htm